terça-feira, 27 de setembro de 2011

CURSO DE AGROECOLOGIA

Alunos do Curso de Agroecologia estiveram na ETAM para visitação e aperfeiçoar seus conhecimentos juntamente com o professor André

TRÂNSITO SEGURO

Recebemos na ETAM o Cabo Reis da Polícia Rodoviária, que proferiu palestra sobre Trânsito Seguro para os alunos do Ensino Fundamental.





sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O BOM TEXTO É PARA SER LIDO!

O BOM TEXTO É PARA SER LIDO!

Gostaria de apresentar a todos, o grande talento que a aluna Maria Gabriela Anunciação, 8ª série B, tem para lidar com as palavras, transformando-as em arranjos harmoniosos de imaginação e sensibilidade.

O bom texto é para ser lido e apreciado, assim como a boa organização de ideias e o talento, pois suas composições revelam o domínio sobre qualquer assunto. Na certeza, de que eles merecem um lugar de destaque e podem tocar a todos, amantes ou não da boa leitura, compartilho com a direção, coordenadores, professores, funcionários, alunos e visitantes, os textos dessa aluna, que apesar de jovem, já carrega uma enorme bagagem intelectual.

Espero, que assim como eu, todos fiquem maravilhados com cada linha escrita por ela e possam ser contagiados com a beleza de seus textos.

Boa leitura!

Professora Vanessa






Cigarros, vinho e chocolate

Por entre as ruas e avenidas escuras ela corria com seu carro antigo, seus olhos pareciam estar cansados, talvez não tivesse dormido direito. Ela acelerava e se não fosse madrugada e houvesse mais movimento naquela noite chuvosa de setembro, poderia ter ocorrido um grave acidente. Há pouco havia recebido um telefonema, levantou-se a contragosto e não podia deixar de atendê-lo. Havia mais um crime. Outra vez esse assassino incansável iria tirar seu sono. Outra vez ela teria que ser a repórter irritante que tentaria levar a verdade a público. Em seu trabalho não existia verdade, só existia noticias. Não importava de onde elas vinham. Ainda mais quando se trata de um jornal sensacionalista e sem credibilidade.

Ao chegar numa rua distante ela pôde ver os carros de policia, uma ambulância (que não era necessária, afinal era um assassinato) e as faixas amarelas que diziam para não ultrapassar. Era uma cena de crime estranha. Um lugar calmo, onde moravam pessoas de classe média. A casa era branca levemente amarelada, lembrava a cor de uma pérola que aquelas ricas senhoras carregam em seus pescoços, como se carregar aqueles colares dessem algum sentido as suas vidas. O jardim era mal cuidado, a grama estava quase morta, amarronzada, em exceção alguns tufos verdes.

Ela deixou o carro na esquina e seguiu em direção aos policiais. Seu cabelo loiro estava bagunçado e seus olhos quase não conseguiam manterem-se abertos. Vestia um jeans escuro amassado e um casaco marrom que não poderia desabotoar de forma alguma, afinal ainda estava de pijama. Segurava um gravador, pronta para fazer perguntas que provavelmente tirariam os policiais do sério. Aproximou-se.

- Não houve sinal de arrombamento nas portas. Os vidros estão todos inteiros, nenhum foi quebrado. – dizia um homem alto de barba rala que segurava um café quente. – Nada foi roubado e... – o policial parou de falar ao notar a mulher ali parada, como se sempre fizesse parte da conversa. – Posso ajudá-la em algo? – perguntou.

- Na verdade pode... – disse ela tirando uma luva de lã dos bolsos para aquecer a mão. – É só o senhor continuar falando sobre o crime e já estará me ajudando muito.

Ele empurrou o café contra o rapaz que estava ao seu lado, que o segurou quase o deixando cair. Deu um passo a frente e encarou a mulher.

- Vou ter que pedir que a senhora se retire isso é uma cena de crime e não um encontro de celebridades que você pode criar um monte de fofoca.

Ela pareceu ter sido desperta de um transe, como se tivessem acordado seu lado jornalístico. Ela riu discretamente.

- Desculpe policial... – ele a interrompeu.

- Delegado, minha senhora.

Ela o olhou com desdém.

- Que seja... – seus olhos que antes não conseguiam manterem-se abertos agora pareciam astutos e ela o encarava firmemente. – Sabe o que chama mais atenção que celebridades e gente bonita?

O delegado não respondeu, mas parecia estar esperando sua resposta. Ela sorriu e disse de forma sarcástica.

- Gente morta.

Ele estava prestes a dar uma resposta quando de dentro da casa saiu uma maca coberta com um plástico preto. Era o cadáver. O homem ignorou a jornalista e saiu em disparada em direção aos policiais que traziam o defunto.

- Dr. Morrison, descobriu à hora da morte? – perguntou a um homem baixinho e ruivo, que usava óculos e tinha sardas no rosto.

- Pelo exame do fígado pude constatar que foi há certa de duas ou três horas... – ele olhou para seu relógio de pulso dourado. – Ela foi morta por volta das uma e trinta e cinco da manhã.

- Quando o garoto disse que encontrou o corpo?

- Segundo ele era por volta das quatro da manhã, Sr.Forbes.

O delegado coçou a barba rala pensativo.

- Qual foi à justificativa dele pra ter encontrado o corpo dessa mulher há essa hora? – perguntou o delegado.

- Ele disse ter escutado uma gritaria e barulho de vidros quebrando e por isso entrou na casa, segundo ele a porta estava aberta. – disse um policial muito alto e também muito magro, que tinha o cabelo penteado para trás. – No entanto, não encontramos nem um resquício de vidro, mesmo que o assassino seja muito cuidadoso é impossível que ele tenha conseguido apagar todas as evidências, especialmente se for vidro, que fica em partículas minúsculas.

A jornalista riu novamente e o delegado percebeu sua presença.

- Você ainda está aqui? – gritou com raiva. – Alguém, por favor, tire essa mulher daqui?

- Como vocês podem ser tão burros? – a atenção dos policiais se voltou a ela, que parecia não perceber que havia conseguido um passe para a prisão.

O delegado estava espantado.

- Ta querendo ir pra cadeia, moça? – disse o delegado Forbes erguendo uma de suas sobrancelhas grossas.

- Não costumo usar eufemismos, não achei uma forma mais agradável de dizer que vocês estão completamente errados.

Os homens riram, mas não era engraçado. Eles só estavam tentando dizer “Ah, é? Então, faz melhor...”

- Falou a policial, o que é que estamos fazendo errado, “sabidinha”? – perguntou o baixinho ruivo.

- Só achei idiotice vocês procurarem partículas de vidro, quando está claro que não é isso.

O delegado Forbes cruzou os braços.

- Continue... – disse parecendo se interessar ao que a jornalista iria dizer.

- É claro que iriam concluir isso em breve, mas pra que perder tempo, não é? Essa mulher morta é só mais uma das vitimas do mesmo assassino. Ele já matou oito, em cinco meses, eu cubro esse caso desde o primeiro e sei muito bem que esse cara não iria usar vidro, isso faz barulho e é, teoricamente, impossível pagar todos os resquícios... Ele é cuidadoso, calculista, nos seus planos não estaria aberta a possibilidade dessa mulher gritar. – a jornalista começou a procurar com os olhos o que queria, até que eles encontraram um garoto. – Então ele... – disse apontando para o garoto. – No mínimo, iria fazer um assalto aqui, só que não estava nos planos dele encontrar uma mulher morta.

O delegado começou a coçar a barba rala novamente.

- Pode embarcar. – isso queria dizer que poderiam levar o cadáver dali. – Dr. Morrison, espero ter o relatório de causa da morte, etc. e tal... O mais rápido possível na minha mesa.

- Claro Sr. Forbes... – disse secamente.

O carro com o cadáver saiu.

O sol começava a aparecer fracamente.

O delegado procurou pela jornalista e constatou que ela já havia saído dali sorrateiramente. Ele correu atrás dela.

- Moça, moça... – gritava ele.

Porém, ela fingia não escutar, até que uma mão agarrou seu braço, fazendo-a parar.

- Talvez... Talvez, tenhamos começado com o pé esquerdo. – falou ofegante. – Meu nome é James Forbes. – Ele ofereceu sua mão de forma cortês.

- Christina Crawford. – ela aceitou seu gesto e se cumprimentaram formalmente.

- Desculpe se fui rude com a senhora, fui transferido recentemente de outro estado... Então, não sei muito bem o que esperar dos jornalistas daqui.

- É um instinto humano... Sempre esperam o mal de jornalistas, principalmente se forem intrometidos, assim como eu. – respondeu Christina.

Ele esboçou um meio sorriso no rosto.

- Eu assumi esse caso dos assassinatos pela metade, não sei muito ainda... Somente o que consta os relatórios. Talvez a senhora possa me ajudar, quem sabe você não tenha informações que a policia desconheça. – ele continuava a coçar a barba rala. – E então, posso contar com a senhora.

Christina deu-lhe as costas e seguiu andando, a falsa expressão amistosa do delegado se desfez.

- Me desculpe, mas estou ocupada... Tenho muita fofoca para fazer! – ela disse ironicamente.

O delegado a observou até sumir em seu carro. Ele esboçou mais um meio sorriso.

- Ocupada? É o que veremos...

Grito da Alma

Sufoco a calmaria de sentimentos puros

Enquanto minha alma se afunda num mar de tormento

Mar esse onde deságua meu amor

Mar esse onde deságua minhas lágrimas

Já sofri as injustiças da vida

Já vi as injúrias do tempo

A essência de minha alma já fora usurpada

Disse mentiras contando verdades

Minhas esperanças morreram como flores no inverno

Já mergulhei em olhares

Que quase me afogaram

Encontrei inimigos ocultos há cada 10 passos

E acreditei no manto em que escondiam suas verdadeiras faces

Minha alma agora grita exigindo que eu cure minhas próprias feridas

Feridas aquelas que não posso curar

Pois são marcas de uma vida...


MINHAS ÁGUAS

Escrevi seu nome nas páginas do meu destino

Enquanto meus sussurros lutam para lhe alcançar

Porém minhas muralhas os impedem

Como pedras impedindo a água de passar.

Seu sorriso é como chuva repentina

Da qual não há como se esconder

Por mais tortuoso que meu caminho seja

Ele sempre me leva a você.

N escuridão profunda de uma mente sem lembranças

Escorre um riacho de pensamentos

Na qual sua imagem torna-se um constante tormento.

No vazio de um peito solitário

Bate um coração cansado

Que um dia por olhos castanhos fora sorrateiramente furtado.


Sonhos duma noite qualquer

As árvores dançavam obedecendo a majestosa maestria do vento

A brisa suave tocava meu rosto,

Trazendo um doce perfume que há muito fora esquecido

Uma escuridão descomunal me abraçava

E havia somente uma luz cálida se sobressaindo à distância

Logo, percebi uma silhueta recortada na escuridão

Eu mal pude ver

Mas meus olhos não me deixam negar...

Era você

Teus cabelos tornaram-se subordinados,

Que ao sentir o deslizar furtivo do vento

Fazia ensaiar uma coreografia não sincronizada

Meus pés estavam plantados e isso me impediu de chegar ao teu alcance

Os feixes de luz que antes a iluminava

Sumiam lentamente

E meus olhos que ansiavam encontrar os teus se abriam para a realidade vagarosamente

E seus cabelos voavam e voavam...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

VISITA - FAZENDA SANTA PAULA

Visita a Fazenda Santa Paula, localizada entre o município de Colina e Jaborandi, empresa produtora de cana de açúcar, milho, seringueira e suínos. A vista foi especificamente na área de produção de suínos, nos setores de cria e recria. Os alunos do 2º ano técnico tiveram oportunidade de conhecer como funciona uma granja de suíno com grandes tecnologias e com excelentes resultados produtivos e sanitários, conhecendo também a realidade profissional do Técnico Agrícola. Foram recebidos pelo funcionário Luciano, ex-aluno desta unidade escolar e hoje é chefe da Granja Santa Paula, os alunos foram acompanhados pelo Prof. Paulo Marqueti, veterinário.










quarta-feira, 21 de setembro de 2011

DIA DA ÁRVORE

No dia 21 de setembro é comemorado o dia da Árvore e o dia da paz, dois símbolos importantíssimos para a sobrevivência da Terra.

A Árvore representa todas as fontes naturais da Terra, responsáveis pela nossa sobrevivência e a paz é o que todos precisam para viver em harmonia, sem rebeliões ou guerras. Hoje o prof. Paulo César Marqueti juntamente com os alunos fizeram comemoração ao Dia da Árvore, plantando algumas árvores na área da escola.












segunda-feira, 19 de setembro de 2011

VISITA A CRV LAGOA

Visita a CRV Lagoa, localizada no município de Sertãozinho SP, empresa especializada em melhoramento genético bovino. Visita realizada no dia 16/09/2011, na qual os alunos do 1º, 2º e 3º anos técnicos tiveram oportunidade de conhecer novidades tecnológicas e inovadoras na área de melhoramento genético, além de ter uma visão mais aberta do que é o mercado e uma das funções da profissão do Técnico Agrícola. Foram acompanhados pelo Prof. Paulo César Marqueti, veterinário e pelo Coord. Celso Alves dos Santos.